Tenham um bocado de paciência pois é imperdível
27 de julho de 2009
24 de julho de 2009
«Prato do Dia»
Uma nova rubrica, essencialmente fotográfica, para ilustrar o melhor da semana.
(Sopa de espinafres...deliciosa)
(Peixe frito com salada russa...dietético)
Tudo regado com o já famosíssimo Alhandra.
Um Deles.
Rumo a uma nova vida
Há muito tempo que tinha a ideia que estavam muitos portugueses a ir embora para o estrangeiro á procura, ou de melhor qualidade de vida, ou de um emprego que cá não é possivel de arranjar, quando leio este interessante artigo do jornal o "Público" para o qual pedia aos nossos leitores que lhe dessem uma olhada.
"Seja para estrangeiros ou para cidadãos nacionais, a capacidade de atracção de Portugal está em queda. As estimativas da população residente relativas a 2008, ontem divulgadas pelo Instituto Nacional de Estatística, mostram que o número de residentes que, no ano passado, decidiu abandonar o país mais que duplicou o patamar de 2001.
Há sete anos, com uma taxa de desemprego nos quatro por cento, foram 9800 os que procuraram outro destino para viver e trabalhar. Em 2008, com o desemprego nos 7,7 por cento, esta foi a escolha de 20.357 cidadãos. Com 26.800 saídas, o salto para as dezenas de milhar fora dado um ano antes, mais do que triplicando as estimativas feitas pelo INE em 2003. Este aumento de saídas está a ser alimentado tanto por cidadãos nacionais que decidem emigrar, como pelo abandono de imigrantes que se tinham fixado em Portugal, frisa Pedro Góis, investigador do Centro de Estudos Sociais da Universidade de Coimbra.
Na Europa, até há muito pouco tempo, esta era uma "especificidade" portuguesa, adianta. Ou seja, Portugal era um "caso único" nesta dupla composição dos fluxos de saída.Como não existem registos exactos do fluxo de saídas, os dados do INE são apenas estimativas. O que quer dizer que a realidade poderá ser pior."Estamos a perder população jovem, em idade activa, e isso é grave para o país", constata a demógrafa Filomena Mendes.
A economista Nádia Simões, investigadora do centro Dinâmia do ISCTE, atribui este fenómeno à "degradação das condições do mercado de trabalho". Pedro Góis lembra que os efeitos da crise têm sido particularmente pesados nos sectores que habitualmente captavam mais mão-de-obra imigrante. Como, por exemplo, a construção civil, que, desde o boom de 2004, com a construção dos novos estádios de futebol, entre outras estruturas, "caiu para metade". E não são só os imigrantes que trabalhavam nas obras que partem. "Também muitos portugueses que estavam neste sector estão a ir embora", diz. Para esta mão-de-obra, Angola tem sido o ponto de destino que mais se tem destacado.
Novos emigrantes Estes são os que não têm trabalho em Portugal e portanto vão procurá-lo noutro lado. Mas os fluxos de saída têm também sido alimentados por aqueles que, apesar de terem cá trabalho, preferem ir para fora. "Entre os novos emigrantes, há cada vez mais pessoas altamente qualificadas", frisa Nádia Simões. Para a economista, este é o fenómeno mais preocupante, já que, salienta, estas pessoas estão entre aquelas que têm "maiores capacidades para promoverem o desenvolvimento económico do país". "Saem os que têm maior capacidade de impulso e isso é bastante negativo.""Simultaneamente, não estamos a conseguir atrair gente", constata Filomena Mendes. Desde a década de 90 que o crescimento da população residente tem sido feita sobretudo por conta do saldo migratório (diferença entre o número de entradas e saídas por migração). Por exemplo, para os cerca de 270 mil residentes a mais que Portugal ganhou entre 2002 e 2007, a componente migratória pesou 91 por cento. Mas em 2008 o número de novas entradas para efeitos de residência e trabalho ficou-se nos 29.718. Em 2002, tinham sido 79.300. Nesse ano, a diferença positiva entre os que chegaram e os que partiram foi de 70 mil. Em 2008, o saldo migratório ficou-se pelos 9361. Foi o valor mais baixo em mais de uma década. "Isso não quer dizer que, quando a economia recuperar, Portugal não volte de novo a ser atractivo para os imigrantes", diz Pedro Góis, que, contudo, chama a atenção para uma mudança que entretanto se consumou. Dada a melhoria de condições nos seus países de origem e ao agravamento da crise por cá, nos novos fluxos de imigrantes praticamente desapareceram os cidadãos da Europa do Leste. Na imigração, estamos a regressar aos fluxos que eram tradicionais por cá, oriundos maioritariamente dos países de expressão portuguesa, constata o investigador. "
É com um profundo pesar que vejo sempre um amigo e compatriota se ir embora, mas também compreendo a frustação deles, pois cá, como as coisas estão, não conseguem dar á sua familia melhores condições de vida. Pedia também que dessem uma olhada aos comentários desta noticía no referido jornal: ficamos impressionados com o número de pessoas descontentes com tudo o que se passa neste País. É com muito pena que vejo os nossos governantes ficarem impávidos perante uma situação como esta, não tentando de uma vez por todas mudar de rumo.
mahora.publico.clix.pt/noticia.aspx?id=1393115&idCanal=62
"Seja para estrangeiros ou para cidadãos nacionais, a capacidade de atracção de Portugal está em queda. As estimativas da população residente relativas a 2008, ontem divulgadas pelo Instituto Nacional de Estatística, mostram que o número de residentes que, no ano passado, decidiu abandonar o país mais que duplicou o patamar de 2001.
Há sete anos, com uma taxa de desemprego nos quatro por cento, foram 9800 os que procuraram outro destino para viver e trabalhar. Em 2008, com o desemprego nos 7,7 por cento, esta foi a escolha de 20.357 cidadãos. Com 26.800 saídas, o salto para as dezenas de milhar fora dado um ano antes, mais do que triplicando as estimativas feitas pelo INE em 2003. Este aumento de saídas está a ser alimentado tanto por cidadãos nacionais que decidem emigrar, como pelo abandono de imigrantes que se tinham fixado em Portugal, frisa Pedro Góis, investigador do Centro de Estudos Sociais da Universidade de Coimbra.
Na Europa, até há muito pouco tempo, esta era uma "especificidade" portuguesa, adianta. Ou seja, Portugal era um "caso único" nesta dupla composição dos fluxos de saída.Como não existem registos exactos do fluxo de saídas, os dados do INE são apenas estimativas. O que quer dizer que a realidade poderá ser pior."Estamos a perder população jovem, em idade activa, e isso é grave para o país", constata a demógrafa Filomena Mendes.
A economista Nádia Simões, investigadora do centro Dinâmia do ISCTE, atribui este fenómeno à "degradação das condições do mercado de trabalho". Pedro Góis lembra que os efeitos da crise têm sido particularmente pesados nos sectores que habitualmente captavam mais mão-de-obra imigrante. Como, por exemplo, a construção civil, que, desde o boom de 2004, com a construção dos novos estádios de futebol, entre outras estruturas, "caiu para metade". E não são só os imigrantes que trabalhavam nas obras que partem. "Também muitos portugueses que estavam neste sector estão a ir embora", diz. Para esta mão-de-obra, Angola tem sido o ponto de destino que mais se tem destacado.
Novos emigrantes Estes são os que não têm trabalho em Portugal e portanto vão procurá-lo noutro lado. Mas os fluxos de saída têm também sido alimentados por aqueles que, apesar de terem cá trabalho, preferem ir para fora. "Entre os novos emigrantes, há cada vez mais pessoas altamente qualificadas", frisa Nádia Simões. Para a economista, este é o fenómeno mais preocupante, já que, salienta, estas pessoas estão entre aquelas que têm "maiores capacidades para promoverem o desenvolvimento económico do país". "Saem os que têm maior capacidade de impulso e isso é bastante negativo.""Simultaneamente, não estamos a conseguir atrair gente", constata Filomena Mendes. Desde a década de 90 que o crescimento da população residente tem sido feita sobretudo por conta do saldo migratório (diferença entre o número de entradas e saídas por migração). Por exemplo, para os cerca de 270 mil residentes a mais que Portugal ganhou entre 2002 e 2007, a componente migratória pesou 91 por cento. Mas em 2008 o número de novas entradas para efeitos de residência e trabalho ficou-se nos 29.718. Em 2002, tinham sido 79.300. Nesse ano, a diferença positiva entre os que chegaram e os que partiram foi de 70 mil. Em 2008, o saldo migratório ficou-se pelos 9361. Foi o valor mais baixo em mais de uma década. "Isso não quer dizer que, quando a economia recuperar, Portugal não volte de novo a ser atractivo para os imigrantes", diz Pedro Góis, que, contudo, chama a atenção para uma mudança que entretanto se consumou. Dada a melhoria de condições nos seus países de origem e ao agravamento da crise por cá, nos novos fluxos de imigrantes praticamente desapareceram os cidadãos da Europa do Leste. Na imigração, estamos a regressar aos fluxos que eram tradicionais por cá, oriundos maioritariamente dos países de expressão portuguesa, constata o investigador. "
É com um profundo pesar que vejo sempre um amigo e compatriota se ir embora, mas também compreendo a frustação deles, pois cá, como as coisas estão, não conseguem dar á sua familia melhores condições de vida. Pedia também que dessem uma olhada aos comentários desta noticía no referido jornal: ficamos impressionados com o número de pessoas descontentes com tudo o que se passa neste País. É com muito pena que vejo os nossos governantes ficarem impávidos perante uma situação como esta, não tentando de uma vez por todas mudar de rumo.
mahora.publico.clix.pt/noticia.aspx?id=1393115&idCanal=62
Um Só
23 de julho de 2009
Que falta de educação !!!!!!!
Ainda está fresco na nossa memória as cenas tristes que passaram no nosso parlamento ( para quem anda a leste do que se passa no nosso país, eu explico, a tal cena de "corninhos" feita pelo nosso ex-ministro Manuel Pinho ao deputado do PCP Bernardino Soares), pois bem eu até pensava que mais baixo que isto era impossível chegar, e não é que para meu espanto na Coreia do Sul esses senhores ditos "deputados" numa discussão mais acesa aperceberam-se que falar só por si não era a forma mais correcta de exporem os argumentos e não é que começaram a trocar mimos uns com os outros. Já viram se a moda começa por estas bandas, ainda acabamos por ver o Sócrates a puxar os cabelos á Manuela Ferreira Leite.
17 de julho de 2009
Paris Slalom World Cup 2009
Se bem que a lambreta do Falcão postada pelo Outro é bem gira, com o guarda-redes a ficar completamente impotente, como se fizesse parte do público na bancada a ver o jogo (aposto que não dormiu nessa noite - aconselho a rever as imagens...tá demais!)...num registo um pouco diferente, mas com muita paixão e trabalho à mistura, descobri estes praticantes de Slalom, autênticos bailarinos sobre rodas, que fazem sombra ao nosso querido amigo Quim...(À Sílvia não, porque ela é bonita, ao contrário do....perceberam, não perceberam)
Um Deles.
P.S.: Aproveito o post para agradecer as inúmeras mensagens de Parabéns que me foram endereçadas, na qualidade de pai babado, pela vinda da Maria a este maravilhoso Mundo. Bem haja.
P.S.: Aproveito o post para agradecer as inúmeras mensagens de Parabéns que me foram endereçadas, na qualidade de pai babado, pela vinda da Maria a este maravilhoso Mundo. Bem haja.
15 de julho de 2009
Justiça cega???
Pedia aos nossos leitores que passassem os olhos por este artigo jornalistico do diário económico e que fizessem algumas comparações com o que se passa no nosso quintal.
"O antigo presidente da petrolífera estatal chinesa Sinopec, Chen Tonghai, foi condenado hoje à morte por práticas de suborno, segundo a agência oficial local Xinhua.
A sentença, proferida pelo Tribunal Popular de Segunda Instância de Pequim, determina que Chen Tonghai passe dois anos na prisão, ao fim dos quais a sua pena poderá ser comutada em prisão perpétua, caso mostre boa conduta. Caso contrário será executado.
Chen foi expulso do Partido Comunista Chinês (PCC) em Janeiro do ano passado por práticas de suborno e corrupção.
Anteriormente, em Junho de 2007, Chen despediu-se de forma inesperada da presidência da Sinopec, a maior petrolífera da Ásia, elegando "motivos pessoais". A saída deste responsável coincidiu precisamente com o início da investigação do caso em causa.
Segundo as investigações internas do PCC, o ex-presidente da Sinopec "abusou da sua posição para obter benefícios desonestos para a sua amante e outras pessoas, e levou uma vida corrupta".
14 de julho de 2009
10 de julho de 2009
Born to be Wild
É com muito agrado que transmito a todos os nossos leitores que um dos elementos responsável por este blog acaba de ser pai. É sempre uma experiência inesquecível. As maiores felicidades e parabéns aos futuros pais são os votos dos teus amigos e com certeza de todos os nossos leitores.
5 de julho de 2009
3 de julho de 2009
2 de julho de 2009
Será um novo espécime?
Por momentos ainda pensei que estava perante uma fabulosa descoberta do Geographic Channel de uma nova espécie animal, para momentos depois aperceber-me da triste realidade, a nossa classe politica com as suas atitudes e comportamentos tem vindo gradualmente a baixar de nível: só espero que tenha atingido o fundo, pois não consigo imaginar pior que isto. Quando temos políticos como este senhor a ter um comportamento destes num debate sobre o estado da nação, em que não consegue controlar a pressão que este governo começa a sofrer a pouco mais de dois meses das eleições, verificamos que começa a haver um desnorte completo deste governo, e é pena pois numa altura como a actual em que a crise está instalada no meio de nós, seria de todo expectável que os nossos líderes, os nossos governantes tivessem um maior sentido de estado, um comportamento adequado á posição que ocupam, pois como costumam dizer o exemplo vem de cima.
Se por acaso tiverem uma diferente interpretação, gostaria que a partilhassem connosco.
Se por acaso tiverem uma diferente interpretação, gostaria que a partilhassem connosco.
"Um Só"
Pic-Nic...
O local era o indicado...
...não houve patrocínios de hipermercados, nem Tony Carreira, mas não faltou comida e animação...
...e tal como na Vinizaima, ao fim da tarde há sempre umas "figuras" que se põem a jeito!!!
...não houve patrocínios de hipermercados, nem Tony Carreira, mas não faltou comida e animação...
...e tal como na Vinizaima, ao fim da tarde há sempre umas "figuras" que se põem a jeito!!!
O Outro
Subscrever:
Mensagens (Atom)
