10 de dezembro de 2009

«Os excessos do artista» da autoria de JORGE MAIA

«Tenho para mim que, essencialmente, há dois tipos de jogadores: os que pensam em linhas rectas, procurando sempre o caminho mais curto entre dois pontos, e os que descobrem atalhos nas curvas mais improváveis. Uma equipa precisa de ambos, do rigor, da fiabilidade e da disciplina táctica de uns e do génio imprevisível dos outros, mas são quase sempre os segundos que nos roubam os pontos de exclamação, nos esgotam os adjectivos, nos fazem questionar as leis da física e os limites da imaginação. Hulk pertence ao segundo grupo. Imagina uma obra de arte em cada lance e raramente resiste a tentar desenhá-la no relvado. Quando falha, e falha algumas vezes, dizem que tem mau génio, que não aprende, que não devia inventar. Dizem-no, porque olham para um jogo de futebol e vêem um impresso das finanças para ser preenchido quadrícula a quadrícula, de forma mecânica e infalível. Hulk vê um quadro de Van Gogh. Seria um pecado que não o tentasse desenhar. »

Retirado de http://www.ojogo.pt/25-293/artigo836822.asp

1 comentário:

devesa disse...

como diria diacono remedios:
Oh meus amigossss comparar hulk com Van Gogh eh quase como - comparar mer.. com agua de colonia e então quando ele entra com toda a sua mestria dentro dos tuneis de acesso aos balnearios
UI Ui deve ser bom deve...