3 de julho de 2008

Notas Soltas

1 - Os “SIGUR RÓS” vão actuar no Campo Pequeno, em Lisboa, dia 11 de Novembro...Mas que raio de ideia a de marcar um concerto para uma terça-feira?!?

2 - Estou triste e apreensivo quanto ao futuro, irritado com o nosso primeiro-ministro que ajuda sempre os mesmos, e muito zangado com a oposição que não acerta uma. É seguramente a pior de sempre. Sem alternativa credível, o meu voto em branco ganha cada vez mais força. Mas para que servirá?
Os que estavam na corda bamba, fazem hoje parte do lado obscura da Força. Mas que grande m.....!

3 - «Toc-Toc» Abro a porta «Boa tarde Dr.!» «Boa Tarde.» «Precisava de falar consigo. Posso?» «Pode, sim. Faça o favor» O sujeito entra. Fecho a porta, a confidencialidade assim obriga. O potencial cliente senta o seu grande porte na cadeira. Tento adivinhar qual o problema. Nada me ocorre. Com ar seguro, debita «Recorda-se de mim?» Ele já sabe a resposta «Não» respondo-lhe eu «Não se recorda, há coisa de um ano?» Após três longos segundos a examinar um rosto e a rememorar todos os que traspassaram a entrada do escritório, respondo-lhe com segurança que «Não, não me recordo» Nada havia para recordar «Na altura, estive aqui, mas o Dr. estava de saída para um julgamento, e fiquei de cá voltar e …tal...., e faço parte de um núcleo de apoio...bla,bla,bla....se pudesse ajudar....com qualquer coisinha....» Não gostei da pseudo esperteza. Bastava ter dito isso à porta. Seco e determinado retorqui «Não, não ajudo.» Levantou-se e saiu calado. Aconteceu hoje, às 17 horas. Será que este episódio tem alguma conexão com a nota 2?
"Um Deles"

1 comentário:

teresa g. disse...

Mas será possível alguém, em plena consciência, acreditar naqueles senhores?

Uma frase destas assim desgarrada é coisa que não se faz. É a melhor maneira de ser mal interpretada. Mas é um pouquito tarde para estar com grandes comentários, passei só para saber como está Belazaima, que tenho andado ausente. E New York, que é feito da cidade que não dorme?!